Álcool, seus efeitos na saúde



No início do ano, o Ministério da Saúde fez uma pesquisa sobre o consumo alcoólico. O resultado surpreendeu: observou-se um aumento de 2,4% nos índices de mulheres que bebem em excesso, somando 10,6% da população feminina. Os problemas causados pela bebida vão dos estéticos até câncer e doenças do coração. Por isso, respeite os limites de seu corpo e fuja do exagero!



Com essa tendência de nivelamento do padrão de uso, a diferença entre mulheres e homens dependentes, que hoje é de 3 para 1, deve desaparecer. Isso vai sobrecarregar o sistema de saúde, que já é bastante lotado, pois pessoas que bebem em excesso adoecem demais.

Vulnerável ao álcool

Desde muito jovem, meninas vêm se expondo ao álcool junto com os meninos. É um processo de igualdade para a cidadania, mas do ponto de vista fisiológico é perigoso, pois a mulher é muito mais vulnerável aos efeitos da bebida.

Um dos motivos é a composição do corpo feminino, com mais gordura e menos água que o do homem, o que acelera a concentração alcoólica do sangue. Além disso, mulheres têm escassez de uma enzima chamada álcool-desidrogenase, que atua na quebra do álcool. Por isso, são menos resistentes do que eles às bebidas.

Consequências

Quem passa de três doses de álcool ao dia vai ter mais problemas do que tirar proveito dos benefícios sociais do consumo de bebidas. Doenças crônicas do fígado, como a cirrose, danos à memória e ao coração ocorrem mais cedo na mulher que bebe. Há também mais chances de ter hipertenssão, câncer de boca, garganta, esôfago e mama.

Beber em excesso e com frequência deixa a pele menos viçosa e com rugas. Isso acontece por causa da desidratação do organismo. Outro desdobramento passa pela bulimia e anorexia associadas ao álcool. Muitas mulheres deixam de comer para consumir as calorias vazias das bebidas, ou forçam o vômito para beber mais.

E o fim de semana?

Quem consome mais de 3 doses de álcool por dia não será necessariamente alcoólatra, mas certamente sofrerá os danos da bebedeira em excesso. O padrão de consumo agudo, principalmente de destilados, é extremamente mais danoso que aquela dose de fermentados todos os dias da semana, especialmente para funções como a memória.

Na gravidez, o consumo de álcool pode provocar síndrome alcoólica fetal, que causa distúrbios neurológicos, físicos e comportamentais. Mesmo uma dose semanal é considerada prejudicial.

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